“Minecraft” (2025) é um live-action divertido e surpreendente. Baseado no icônico jogo da Mojang Studios, que leva o mesmo nome, busca preservar a essência do universo pixelado e cativar tanto o público infantil quanto os adultos. Com sessões antecipadas para esta quarta- feira (2), em com lançamento oficial na quinta, (3) , em todos os cinemas do Brasil, o filme tem potencial para atrair um grande público às salas de exibição.
No longa, o telespectador acompanha, inicialmente, a jornada de Steve (Jack Black), que
representa o explorador solitário no “mundo superior” de Minecraft, e tem como missão proteger essa dimensão das garras da líder dos Piglins, Malgosha. Para aqueles que ainda tinham dúvidas sobre assistir ao filme, não é necessário ter jogado o game para acompanhar a narrativa. A história se sustenta por si só, tornando a experiência acessível tanto para os fãs quanto para novos espectadores. Garrett Garrison (Jason Momoa) é um personagem que ocupa o papel de um adulto com alma de criança, que ainda não se ajustou às responsabilidades da vida, já que teve seu auge na adolescência. Garrett conhece Henry (Sebastian Eugene) em sua loja de jogos antigos.
O garoto, protagonista da história, fica entusiasmado ao encontrar essa loja, pois tem um espírito explorador e curioso. De todas as formas criativas, ele tenta impressionar seus colegas de turma, da destacando seus dotes com invenções e projetos científicos. Já sua irmã, Natalie (Emma Myers), que assume o papel de adulta na família após a perda da mãe, tenta protegê-lo a todo custo.
As aventuras começam quando Henry encontra a famosa Orbit, um cubo azul que tinha foi escondido na casa do Steve para não ameaçar a existência do Mundo Superior. Através desse artefato, os seres humanos e seres da outra dimensão abrem um portal de passagem para ambos lugares, preocupados com seu irmão, a Natalie embarca com eles e também arrasta sua corretora e amiga, Dawn, (Danielle Brooks).
Alguns elementos podiam ter tido um cuidado maior na sua entrega, como o caso da outra dimensão no filme, ela chama a atenção pela sua riqueza nos elementos e boa execução. Porém, é uma animação com elementos em 3D muito e, quando são unidos com os humanos, acaba causando um estranhamento visual. Os momentos de cantoria do Steve podem ser um pouco desconfortáveis e desnecessários para os adultos que assistem, porém, funcionam em uma narrativa convincente para o público infantil. É uma produção que prende a atenção do início ao fim e a risada garantida.
Por Rebeca Furtunato